Turistas e investigadores estrangeiros rumam a Vila Viçosa (Évora) em busca do "mundo" de Florbela Espanca, poetisa natural da terra, onde existe o desejo antigo de construir uma casa-museu para mostrar o seu espólio.
Quase num dos extremos da principal praça da vila, ergue-se o busto de Florbela Espanca (1894-1930), um dos marcos evocativos da "filha da terra". O cineteatro ou a biblioteca "batizados" com o seu nome, assim como a rua onde está uma casa onde viveu, são outros dos sinais.
É nesta casa, com evidentes sinais de degradação, apontada como futura casa-museu, que está escrito na fachada, por baixo de uma caricatura da poetisa, o conhecido verso "E é amar-te, assim, perdidamente...".